domingo, 28 de dezembro de 2008

Apresentação na ASCOVE

Ontem, dia 27/12, a TRUPE.DE.RISCO fez uma apresentação na ASCOVE (Associação Comunitária da Ventosa) sobre o Meio Ambiente e Coleta Seletiva.

O Projeto realizado lá é muito legal, eles estão conscientizando a população para que todos separem o lixo e deixem as ruas da comunidade mais limpas, evitando assim o aparecimento de ratos e, conseqüentemente, de doenças para a população. O trabalho é destinado principalmente para as garrafas pet, que são arrecadadas e transformadas em fios de plástico, utilizados para a confecção de vassouras de pet. Esse trabalho não só conscientiza, como também gera emprego e renda para as pessoas participantes, cria oportunidades de fortalecer a cooperativa e ajuda a salvar o planeta, né?

Afinal... Você sabia?

O PLÁSTICO DAS GARRAFAS PET VEM DO PETRÓLEO!
O TEMPO QUE O PLÁSTICO DEMORA PARA SER DEGRADADO VAI DE 100 A 400 ANOS!!

Então... Se você quiser doar garrafas pet e ajudar o projeto a crescer, procure a ASCOVE. (31) 3377-5409.

FOTOS DE PAULA BRANDÃO

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

PALHESTRA:


- 1/2 Ambiente

- Infância Torta Quer Direito



PALHESTRA: 1/2 Ambiente

Objetivo
Com base nos princípios básicos defensores do Meio Ambiente, a TRUPE.DE.RISCO propõe um esquete com duração de aproximadamente 30 a 40 minutos.

Métodos
O projeto tem como foco a conscientização dos conceitos e discussões relacionados ao Meio Ambiente. As pesquisas mostram que no âmbito educacional as linguagens artísticas vêm passando por um processo de valorização, tanto pelos estudiosos e artistas, como pela própria sociedade. O teatro é uma arte com potencial para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que estimula a criatividade, a interdisciplinaridade, o trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando para a formação integral do indivíduo, desenvolvendo aspectos sociais, afetivos, estéticos, éticos e cognitivos, ao mesmo tempo em que reflete e relaciona as questões que envolvem o seu cotidiano com a realidade social mais ampla.

Resultado
A TRUPE.DE.RISCO espera que, através da apresentação, consiga conscientizar e levar conhecimento ao máximo de pessoas de forma lúdica e interativa, sobre os seus direitos e deveres relacionados à preservação do Meio Ambiente.

Sinopse
Alfinete e Mirabella são funcionários de limpeza, contratados para limparem o espaço de um grande evento. Após muitas trapalhadas, descobrem onde realmente estão e a tenda, ou melhor, a confusão está armada. Tentando se passarem por palestrantes, Alfinete e Mirabella se apropriam do tema da palestra, ou melhor, da ‘palhestra’ e passam a mensagem de que devemos defender e preservar o Meio Ambiente para as presentes e futuras gerações.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Bella Marcatti em cartaz


Adaptação livre do texto Peer Gynt, de Henrik Ibsen, será apresentada pelos alunos formandos

Estréia, no dia 04 de dezembro, o espetáculo de formatura dos alunos do Teatro Universitário da UFMG. Trata-se de uma adaptação livre do texto Peer Gynt, de Henrik Ibsen, realizada por Marcelo Cordeiro e elenco. O espetáculo cumpre temporada de quarta a domingo até o dia 21 de dezembro, com apresentações sempre às 20h.

Com o título "Exercício Peer Gynt - o imperador de si mesmo", os alunos apresentarão o resultado de um longo período de improvisação com máscaras teatrais em que a proposta do espetáculo foi delineada. Explorando e combinando os diversos tipos que as máscaras representam com algumas das personagens da peça teatral, os atores narram e encenam a saga deste controvertido personagem chamado Peer Gynt.

Por ser uma proposta de obra aberta, o ator pode escolher, a cada apresentação, a própria forma de participação no espetáculo, seja no auxilio dos atores que protagonizam a cena, na intervenção da ação a qualquer momento, ou mesmo na reivindicação do papel de narrador do espetáculo, imprimindo o seu ponto de vista particular dos fatos. Desta forma espera-se um espetáculo em que a configuração seja reinventada a cada nova apresentação.

Datas: 04, 05, 10, 11, 12, 13, 14, 17, 18 e 19 (Teatro Universitário)
06, 07 (Espaço Zap 18)
20 e 21 (Sede Cia. Candongas)
Horário: 20 horas
Locais: Teatro Universitário (R. Carangola, 300 – B. Santo Antônio)
Espaço ZAP 18 (R. João Donada, 18 – B. Serrano)
Sede da Companhia Candongas (Av. Cachoeirinha, 2221 – B. Cachoeirinha)
Informações: (31) 3344-0235

www.formatura-tu.blogspot.com/


Ficha técnica:
Direção: Fernando Linares
Elenco: Camilla Melo, Érica Hoffmann, Evandro Heringer, Fabiana Oliveira, Fábio Dias, Felipe Costa, Gregório Pimenta, Isabela Amancio, Izabella Marcatti, Jennifer Jacomini, Julia Borges, Juliane Guimarães, Larissa Alberti, Leonardo Rocha, Miguel Safe, Natália Moreira, Oscar Frederico, Rafael Lucas, Ricardo Ikier, Wesley Rios, William França Ray.
Preparação Vocal, Musical e Canto: Helena Mauro
Música: Peer Gynt - Suíte nº1 (1888) e 2 (1891) Op.46 e 55 de Edvard Grieg
Adaptação Musical para a cena: Helena Mauro
Sonoplastia e Intervenções Musicais na cena: Camilla Melo, Evandro Heringer, Fábio Dias, Gregório Pimenta, Larissa Alberti, Leonardo Rocha, Natália Moreira e Ricardo Ikier
Cenário e Figurino: Poliana Espírito Santo
Assistência de Cenário e Figurino: Érica Hoffman, Fabiana Oliveira, Felipe Costa e Natália Moreira
Produção Executiva: Myriam Tavares
Assistência de Produção: Érica Hoffman, Felipe Costa, Jennifer Jacomini e Rafael Lucas
Assessoria de Imprensa, Divulgação e Produção Gráfica: Camilla Melo e Evandro Heringer


domingo, 7 de dezembro de 2008

Palhaço Alfinete em cartaz com o Grupo Trampulim

Novo espetáculo do Grupo Trampulim


serviço

Quando?
Dia 12 (sexta-feira) - 20h
Dias 13, 14 (Sábado, Domingo) - 17h

Quanto?
R$1,99

Onde?
Galpão do Trampulim - R. Prof. Tavares Paes, 106 - Jardim América (esquina com a Av. Barão Homem de Melo, 1430)
ÔNIBUS: 9202 (Descer no último ponto antes da Av. Barão Homem de Melo)
MAPA


Uma orquestra de gargalhadas!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

PALHAÇO ALFINETE EM...


1º MENOR FESTIVAL DE PALHAÇOS MINEIROS DO MUNDO
MFPMM – EDIÇÃO 2008
DOUTORES DA ALEGRIA BH – UNIDADE PÃO-DE-QUEIJO


Um encontro onde o foco é a brincadeira, um encontro de paspalhos, onde o público escolhe as melhores cenas. O menor festival, no menor palco, as menores cenas e as menores premiações. Aqui grande mesmo é prazer de estarmos juntos dando boas gargalhadas.


SEXTA-FEIRA - 28/11

20h - Aula aberta com Fernanda Vianna, atriz e bailarina do Grupo Galpão de Belo Horizonte

Apresentação de cenas cômicas criadas a partir do trabalho corporal que os palhaços realizaram nos treinamentos das sextas-feiras durante o ano de 2008.

21h - Lançamento do Balanço 2008 e do caderno Boca Larga e mesa redonda com Beatriz Sayad e os Besteirologistas de BH.

SÁBADO - 29/11

10h às 13h - "Troca Troca"
Workshop orientado por Fernando Escrich para profissionais de saúde dos dois hospitais em que os Doutores da Alegria atuam em BH.

16h às 18h30 - Menor Festival de Palhaços Mineiros do Mundo!
As menores cenas de palhaços no menor palco do mundo com as menores premiações!
Oito cenas de 6 minutos com no máximo 3 artistas cada.

Votação do público para escolher as três melhores cenas.

Após as eliminações, será entregue como prêmio um checão de R$1,99

LOCAL: Sede dos Doutores da Alegria - Belo Horizonte.
Avenida do Contorno, 2646 - sala 1502
Bairro - Sta. Efigênia


Entrada gratuita


OBS: Alfinete participará da banda do Festival, mostrando seus dotes musicais ao lado do Palhaço Sabonete e do Palhaço Escrich.


quarta-feira, 12 de novembro de 2008

domingo, 19 de outubro de 2008

PALHESTRA: Infância Torta quer Direito



Objetivo
Com base nos princípios defensores da criança, a TRUPE.DE.RISCO propõe um esquete com duração de aproximadamente 30 a 40 minutos.

Métodos
O projeto tem como foco a conscientização dos conceitos e discussões relacionados aos direitos da criança. As pesquisas mostram que no âmbito educacional as linguagens artísticas vêm passando por um processo de valorização, tanto pelos estudiosos e artistas, como pela própria escola. O teatro é uma arte com potencial para o processo de ensinoaprendizagem, uma vez que estimula a criatividade, a interdisciplinaridade, o trabalho coletivo e a pesquisa, colaborando para a formação integral do educando, desenvolvendo aspectos sociais, afetivos, estéticos, éticos e cognitivos, ao mesmo tempo em que reflete e relaciona as questões que envolvem o seu cotidiano com a realidade social mais ampla.

Resultado
A TRUPE.DE.RISCO espera que, através da apresentação, consiga conscientizar e levar conhecimento ao máximo de crianças, de forma lúdica e interativa, sobre os seus direitos por meio da Declaração dos Direitos da Criança.

Sinopse
Alfinete e Mirabella são enviados por acaso a uma palestra. Após muitas trapalhadas, descobrem onde realmente estão e a tenda, ou melhor, a confusão está armada. Tentando se passar por palestrantes, Alfinete e Mirabella se apropriam do tema da palestra, ou melhor, da ‘palhestra’ e passam a mensagem de que ser criança pode ser muito mais prazeroso quando se conhece o seus direitos.

Declaração Universal dos Direitos da Criança

Princípio 1
A criança gozará todos os direitos enunciados nesta Declaração. Todas as crianças, absolutamente sem qualquer exceção, serão credoras destes direitos, sem distinção ou discriminação por motivo de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento ou qualquer outra condição, quer sua ou de sua família.

Princípio 2
A criança gozará proteção especial e ser-lhe-ão proporcionadas oportunidades e facilidades, por lei e por outros meios, a fim de lhe facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, de forma sadia e normal em condições de liberdade e dignidade. Na instituição de leis visando a este objetivo levar-se-ão em conta, sobretudo, os melhores interesses da criança.

Princípio 3
Desde o nascimento, toda criança terá direito a um nome e uma nacionalidade.

Princípio 4
A criança gozará os benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e criar-se com saúde; para isto, tanto à criança como à mãe serão proporcionados cuidados e proteção especiais, inclusive adequados cuidados pré e pós-natais. A criança terá direito à alimentação, habitação, recreação e assistência médica adequadas.

Princípio 5
À criança incapacitada física, mental ou socialmente serão proporcionados o tratamento, a educação e os cuidados especiais exigidos pela sua condição peculiar.

Princípio 6
Para o desenvolvimento completo e harmonioso de sua personalidade, a criança precisa de amor e compreensão. Criar-se-á, sempre que possível, aos cuidados e sob a responsabilidade dos pais e, em qualquer hipótese, num ambiente de afeto e de segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, a criança de tenra idade não será apartada da mãe. À sociedade e às autoridades públicas caberá a obrigação de propiciar cuidados especiais às crianças sem família e àquelas que carecem de meios adequados de subsistência. É desejável a prestação de ajuda oficial e de outra natureza em prol da manutenção dos filhos de famílias numerosas.

Princípio 7
A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e compulsória pelo menos no grau primário. Ser-lhe-á propiciada uma educação capaz de promover a sua cultura geral e capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar-se um membro útil da sociedade.
Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais.
A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando aos propósitos mesmos de sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito.

Princípio 8
A criança figurará, em quaisquer circunstâncias, entre os primeiros a receber proteção e socorro.

Princípio 9
A criança gozará proteção contra quaisquer formas de negligência, crueldade e exploração. Não será jamais objeto de tráfico, sob qualquer forma. Não será permitido à criança empregar-se antes da idade mínima conveniente; de nenhuma forma será levada a ou ser-lhe-á permitido empenhar-se em qualquer ocupação ou emprego que lhe prejudique a saúde ou a educação ou que interfira em seu desenvolvimento físico, mental ou moral.

Princípio 10
A criança gozará proteção contra atos que possam suscitar discriminação racial, religiosa ou de qualquer outra natureza. Criar-se-á num ambiente de compreensão, de tolerância, de amizade entre os povos, de paz e de fraternidade universal e em plena consciência que seu esforço e aptidão devem ser postos a serviço de seus semelhantes.

sábado, 11 de outubro de 2008

O NARIZ DO PALHAÇO


O NARIZ DO PALHAÇO

Por favor,
Homem revoltado
Homem ludibriado
Homem usurpado
Homem ignorante
Homem passivo
Homem covarde,
Deixa este Nariz aí!
Tira este Nariz do rosto!
Este Nariz é do Palhaço.
Faz parte da alma dele.
Não é utensílio de fracos.
Respeite-o.
Quer protestar?
Vai a luta!
Mostra a tua cara não a do Palhaço,
Quer fazer greve?
Mostra a tua cara não a do Palhaço.
Quer reclamar do governo?
Quer reclamar dos bancos?
Quer fazer uma revolução?
Quer mudar o mundo?
Mostra a tua cara não a do Palhaço.
E se conseguires alguma transformação,
Aí sim, o Palhaço te concederá o seu Nariz.
Mas o Palhaço não é esta frouxidão que tu és.
Não te confundas com o nobre Palhaço.
Há muito ele é o condutor da alegria,
Da sensibilidade, da liberdade, da emoção,
Da docilidade e da verdade também!
Ele não se oculta como tu.
Há muito habita o universo mágico da pureza
E por isso é tão sentido pelas crianças.
O Palhaço não é aquele lado teu que foge de medo,
Que não enfrenta a luta nem se expõe.
Tira então este Nariz, Homem!
E mostra a tua própria cara.
Pode ser que teus problemas comecem a ser resolvidos.
E quem sabe um Palhaço sorrirá para ti?
Se fores um lutador de verdade.

Paulo Roberto Drummond

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Humatriz Teatro apresenta...


"A-MA-LA"


No sábado, dia 06/09/2008, a TRUPE.DE.RISCO foi conferir a 4ª Semana Interplanetária de Palhaços, em Belo Horizonte/MG. E nessa oportunidade, a palhaça Margarida (Adelvane Néia) fez uma participação especial no 'espetáculo de Rafael Protzner'.

Não seria o contrário?

Brincadeiras a parte, Protzner até cantou "La vie en Rose" com Margarida. A palhaça aprontou poucas e boas com o ator em seu espetáculo "A-MA-LA". E para comprovar esses momentos, Bella Marcatti, com uma câmera de celular, registrou fotos e vídeos das bobagens:



Humatriz Teatro
Campinas / SP

Sinopse
Margarida compartilha sua solidão e o desejo de encontrar alguém. Ela constrói com seus objetos um cotidiano simples e delicado. Para driblar a solidão e buscar sua felicidade, se satisfaz revelando seus devaneios. É uma mulher singela, romântica e atrapalhada declarando ao mundo sua força, seu otimismo e não tem medo da derrota.
A relação do clown com a platéia é o ponto central da peça. Margarida rompe os limites do palco/platéia, mantendo um contato estreito com o espectador, conversando com ele e envolvendo-o na ação teatral.

CURIOSIDADES

Adelvane iniciou-se na técnica de clown com Luís Otávio Burnier (Lume Teatro/Unicamp-SP) e tem trabalhado nessa técnica desde 1989. Ela participou do workshop "Treinamento Cotidiano do Ator", com Luís Otávio Burnier e Carlos Simioni em 1990 e 1991. Além disso, participou da "Assessoria Permanente na Técnica de Clown" de 1992 e 1996 e do espetáculo "Mixórdia em Marcha-Ré Menor" sob orientação de Ricardo Puccetti, espetáculo este que foi apresentado em várias cidades brasileiras. Seu "Retiro de Aprofundamento na Técnica de Clown" deu-se em 1996, no LUME, com Carlos Simioni e Ricardo Puccetti.

Com o clown Margarida, Adelvane atuou e dirigiu o espetáculo "Panis Et Circenses" no projeto "Teatro Vai A Escola" nas Escolas Municipais de ensino fundamental de Campinas em 1997, convidada pela ONG Girasonhos participou do espetáculo "Fotocênico Ri Bienal", XXIII Bienal Internacional de São Paulo e Participou do Work in process "Margarida Quer Amar", direção de César Almeida em 1994. Em novembro de 1997 estreou seu espetáculo-solo A-MA-LA, dirigido por Naomi Silman.

Em números, solo e em parceria com outros clowns, participou de eventos como "III Cabaré Circo Show" na Fundição Progresso, em maio de 2000 no Rio de Janeiro, direção de Alain Veilleux e em três edições do "Anjos do Picadeiro", encontro de clowns no Rio de Janeiro, São José do Rio Preto-SP e São Paulo-SP.

Desde 1998, Adelvane coordena e assessora o projeto "O Clown e Sua Poética" um Estudo do Processo Pré-Espressivo e Criativo na Técnica de Clown em Campinas-SP e Natal-RN, já tendo viajado com esse projeto em vários estados brasileiros.


sábado, 6 de setembro de 2008

4º Semana Interplanetaria de Palhacos

Senhores e Senhoras...
Respeitável Público!
Os espetáculos vão começar!
É a 4ª Semana Interplanetária de Palhaços!!!


Programação completa (Espetáculos, oficinas...)

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Sobre a Trupe...

Riscos, traços e listras entre linhas...

A DUPLA.DE.RISCO, foi idealizada em 2007 depois de uma oficina de Clown no Teatro Universitário/UFMG. E em 2008, estreiamos oficialmente os trabalhos. A DUPLA é formada por Bella Marcatti (Palhaça Mirabella) e Rafael Protzner (Palhaço Alfinete).



Mas porque Dupla de Risco?

Qualquer arte prevê riscos, incertezas, conflitos. No teatro e, principalmente na arte do palhaço, existe um compromisso e nenhuma apresentação é igual à outra. Um mesmo gesto é ensaiado e repetido exaustivamente, mas repetimos para não repetir. Há uma troca inexplicável no encontro entre espetáculo e platéia, entre ator e seu interlocutor, criando uma atmosfera envolvente de alegria, vínculo e arrebatamento. É precisamente nesse encontro, rápido e sem volta: como um "salto mortal", que se instaura o RISCO, o que distingue o teatro de todas as outras linguagens artísticas. O aqui e o agora! O universo no qual a DUPLA faz parte, onde tudo é possível. Desde então, a DUPLA realiza apresentações teatrais/palhaço em espaços não convencionais, visando democratizar e difundir a arte para as diferentes classes sociais. Nesses espaços, que não foram estruturados para este tipo de atividade, uma outra relação ator-espectador se estabelece. Verifica-se que barreiras que impedem o acesso da população à arte, dentre outras, a dificuldade de deslocamento e a ausência de recursos financeiros, são quebradas, pois o lúdico vai até o público e não o caminho inverso.

O
trabalho da DUPLA é acreditar na magia e capacidade que o nariz vermelho (nosso código) possui de levar o riso em sua mais simples manifestação, de maneira respeitosa e sutil. A DUPLA ainda participa de encontros livres de palhaços e espaço para discussão da arte do clown/palhaço junto a outros grupos e artistas.

Resumindo, esse trabalho nada mais é do que a união de Alfinete e Mirabella para, exclusivamente, falar besteira, brincar de poder "ser" e ativar o estado da bobagem.

Portanto... sejamos bobos, sejamos clowns...

Ser clown, ser palhaço, significa mostrar as fraquezas pessoais (as pernas finas, a orelha grande, os braços pequenos) e enfatizá-las, amplia-las sem compromisso ou pré conceitos, usando roupas diferentes daquelas que usualmente ocultamos. O palhaço põe em desordem uma certa ordem e permite assim denunciar a ordem vigente. Ele erra e acerta onde não esperamos, pois para o palhaço não existe o erro, e sim um acontecimento. Ele Toma tudo ao pé-da-letra no sentido primário e imediato: quando a noite cai (bum!), ele a procura no chão e nós rimos de seu lado idiota, bobo e ingênuo.

Você é branco ou augusto?


Você é branco ou augusto?
Escrito por Gabriel Perissé


Os clowns, personagens antigos do teatro e do circo, são caricaturas vivas do ser humano. Há diferentes tipos de clowns. Uma distinção clássica refere-se a dois tipos: o branco e o augusto. O clown augusto é o palhaço coadjuvante. É o bobão, o ingênuo, manipulado pelo clown branco, que encarna o “chefe”, o sabe-tudo.

Mas o clown branco acaba demonstrando seu lado fraco, o ridículo que habita em todos nós. E de repente o augusto surpreende, mostra-se genial, essa genialidade que também em todos nós se encontra adormecida. O clown representa a ordem rígida, o dever, e é de se destacar a coincidência de “branco” ter sido, no século XIX brasileiro, o tratamento de submissão que o sinhô recebia dos negros escravos. Subitamente, porém, nasce um Pelé.

Essa dupla, branco e augusto, pode ajudar a entender as relações sociais, e que papel cada um representa nesse cotidiano mais cotidiano, ao qual os artistas têm às vezes mais acesso do que os cientistas, assumindo os cientistas o papel de brancos, e o de augustos os artistas...

Fellini gostava de usar essa chave de interpretação. Para ele, Hitler era um clown branco. Mussolini, um augusto. Papa Pio XII, um branco. Papa João XXIII, um augusto. Freud, um branco. Jung, um augusto. O augusto é sonho, não é sério, arrisca, leva um tombo. O branco não brinca em serviço, cobra resultados, impera.

FHC é branco, Lula é augusto. O recém-falecido Enéas Ferreira Carneiro, o Dr. Enéas, era augusto (fazendo pose de branco). Paulo Maluf é branco, Jânio Quadros, augusto. Papa Bento XVI é branco, João Paulo II estava mais para augusto. Darcy Ribeiro era augusto, Antonio Candido é branco. Gilberto Freyre era augusto, José Guilherme Merquior era branco.

Vencemos o perigo do simplismo, se observarmos que há um branco escondido no augusto, e um augusto espreitando dentro do branco.

Em virtude de um desses movimentos curiosos da psiquê humana, é comum um branco virar augusto na presença de um branco mais branco — é o puxa-saco. E um augusto virar um branco chefete na presença de um augusto mais augusto. O subchefe é branco, chicoteando o augusto subalterno, mas se torna augusto quando vê o seu superior chegar.

Olho ao redor. Descubro brancos e augustos. E olhando para mim mesmo vejo, brigando e abraçados, um augusto e um branco.



Gabriel Perissé é doutor em Educação pela USP e escritor.
Web Site: http://www.perisse.com.br

quarta-feira, 30 de julho de 2008

kkk!

OS EFEITOS DO RISO

Quando soltamos uma boa gargalhada, nem imaginamos de que forma estamos a ajudar o nosso organismo. Conheça o impacto que o riso têm no corpo humano:

CORAÇÃO
O ritmo cardíaco acelera. Em alguns casos, os batimentos podem atingir 120 pulsações por minuto — em repouso, o coração tende a bater, em média, 70 vezes por minuto. Quando a pulsação aumenta, existe mais sangue a circular pelo organismo, o que provoca uma maior oxigenação dos tecidos.

PULMÕES
Durante uma gargalhada, a absorção de oxigênio pelos pulmões aumenta. A inalação de ar é mais profunda e a expiração mais forte. Com a maior ventilação pulmonar, o excesso de dióxido de carbono e vapores residuais é eliminado, promovendo uma «limpeza».

MÚSCULOS ABDOMINAIS
Os músculos mais trabalhados durante uma gargalhada são os abdominais. Os movimentos funcionam como uma espécie de massagem para o sistema gastrintestinal, melhorando a digestão.

VASOS SANGUÍNEOS

Com o maior bombeamento de sangue promovido pelo coração, os vasos sanguíneos dilatam-se, originando uma redução da pressão arterial.

SISTEMA IMUNOLÓGICO
Durante a gargalhada, os níveis de hormônios do stress baixam. Com menos cortisol e adrenalina a circularem no organismo, o sistema imunológico fortalecem-se. Produzidas nos gânglios linfáticos e na medula óssea, as células de defesa do organismo não só aumentam em quantidade como também se tornam mais ativas. De destacar os linfócitos B, responsáveis pela produção de anticorpos, e os linfócitos T, que detectam vírus ou bactérias. Além destes, são também importantes a imunoglobina A, um anticorpo essencial no combate às infecções do foro respiratório, e as células NK (natural killers), que permitem destruir as células cancerígenas.

Fonte: www.brincatrapos.org

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Correndo Risco


Correndo Risco é um projeto da TRUPE.DE.RISCO que promove o encontro entre palhaços em intervenções livres.





sábado, 19 de julho de 2008

Ser Palhaço

Ser Palhaço

Ser palhaço é ter a capacidade de descobrir o riso, de partir na busca do inusitado, ávido por novos ares, por diferentes pontes, por mares e terras nunca vistos. É encontrar alegria, onde todos, antes, só viam a desventura, a aflição, o sofrimento.

Ser palhaço é trazer dentro de si a sublime arte de encontrar uma melhor forma de ver a vida, de superar as barreiras, de plantar o sorris
o na face de quem tão-somente ofertava caras e caretas, jeito de poucos amigos.

Ser palhaço é trajar a roupagem do não-posto, desfraldar o não-visto, arrancar a carapuça de quem se esconde por detrás da mediocridade, do comodismo, da mesmice.

Ser palhaço é não ter medo de bancar o bobo, de perguntar o ainda não inquirido, de tocar em pontos, na aparência, fortes, mas na essência frágeis, castelos de areia de caducas certezas. É possuir a habilidade de troçar do espúrio, do preconceito, dos falsos doutos.

Ser palhaço é fazer rir, mesmo que dentro do peito a tristeza insista em querer morar, pois sabe que é preciso viver, é necessário, e imprescindível, brincar. Todo verdadeiro palhaço labuta, incansavelmente, para que os outros caminhem melhor.

Ser palhaço é morar no alto do picadeiro da vida, pintar o ro
sto com a máscara da verdade, apesar do enganoso disfarce do engraçado. É lambuzar de colorido o corpo para explorar o exótico, forma de romper limites, de regar venturas, de colher felicidade.

Ser palhaço é ser ciente de que a
humildade é companheira da alegria, que no fundo de todos nós mora uma criança, que, caso seja desperta, passará a reinstalar seu reinado na face das cidades, a cultivar roseiras de criatividade no colo cinza dos dias, a ofertar auroras na casmurrice da rotina insana.

Ser pa
lhaço é respeitar a platéia, cliente maior de quem faz o show. É apenas se dar por satisfeito quando o riso brota, a gargalhada ecoa, e o mundo no entorno volta a luzir.

Ser palhaço é detestar as patuscadas dos incompetentes, as piadas dos desleais, o esbulho dos caretas, a mau caratice dos incompetentes. É dar pontapés no traseiro dos corruptos, artistas sem graça que insistem em ocupar o teatro de nossos dias. Para estes, reservemos calorosas vaias.

Ser palhaço é ter o engenho de nos brindar com um q
uinhão de felicidade. Pois são homens e mulheres que nos fazem cada vez mais sonhadores; enfim, nos tornando uma comunidade de esperança, de Gente mais Gente. Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor.


E agora, Ronald?



sexta-feira, 18 de julho de 2008

Clowns ou palhaços?

Clowns ou palhaços?
Silvana da Costa Alves

"O nariz do palhaço é a menor máscara do mundo, a que menos esconde e a que mais revela."


Todo mundo já se emocionou diante de um clown, mesmo sem saber. Clown não é simplesmente um personagem ou um estilo teatral, uma linguagem. Clown é um estado de espírito. Muitas pessoas são verdadeiros clowns em seu cotidiano sem percebê-lo. O clown é puro, ingênuo e, por isso, muitas vezes engraçado, o que nos leva – vez ou outra - a confundi-lo com outros palhaços. Ao pé-da-letra a tradução do idioma inglês nos diz isso: “rústico, rude, torpe, indicando depois quem com artificiosa torpeza faz o público rir. É o nosso palhaço.”1 Mas é preciso compreender as sutis diferenças entre palhaço e clown. Vários autores diferem quanto a estas sutilezas, porém o público interessado poderá tirar suas próprias conclusões, pois mesmo dentro de uma definição, há variáveis.


Palhaço é aquele que vemos nas ruas, nas feiras. Clown está mais ligado ao palco, à arena do circo. O clown é a sombra, o instinto, parte irracional do homem, o enganado e o enganador. No teatro, quando falamos em clown, lembramos primeiro da menor máscara física que existe: o nariz. A partir do foco que ela nos dá seguimos o olhar muitas vezes ingênuo do clown. Mas ela não é parte indispensável da linguagem, pois, como já foi dito, nem percebemos quando um clown está à nossa frente no trabalho, na família, no teatro. Ele simplesmente nos envolve.


Algumas vezes engraçado, noutras patético. Fazendo rir. Como a família italiana Colombaioni, que saiu do circo e, geração após geração, formou clowns dentro e fora da família. Abandonaram a caracterização ‘esteriotipada’ daqueles que se dizem clowns. E continuaram comovendo. Carlo Colombaioni diz que em muitos lugares tratam o clown como um idiota, mas que é um equívoco, pois ele é uma pessoa mais inteligente que as outras. Também é comum se ouvir falar do ‘clown de fulano’, ciclano dizer que não achou ainda “o seu clown”. Por que o clown é o ator nu, sem subterfúgios, sem ‘máscaras’ preparadas de piadas prontas. Ou seja, achar o clown em si é encontrar o humor sem trapaças, colocar em jogo a si mesmo, sem medo do ridículo, sendo autêntico. Honesto. Verdadeiro. Com vontade e muita concentração. É necessário estar atento o tempo todo e de maneira humilde fazer rir, construindo pontes entre as pessoas. Sem medo de ter perdido tempo. Ora, como fazer isso se não for inteligente? Por todos estes motivos, diz-se que não há maneira de uma escola ensinar verdadeiramente a “técnica de clown”. O que podemos aprender são exercícios que nos ajudem em sua construção, como mímica, acrobacia. Técnicas circenses que nos ensinem a dominar nosso corpo e tê-lo como aliado. Precisão ao manusear objetos, instrumentos, realizar acrobacias.


O erro preciso faz graça! O exercício constante da inteligência e da percepção, aguçando-as ao máximo é condição sine qua non! Alguns aliam a performance física ao texto ingênuo do clown, como Grock, um suíço que fez história se apresentando até para realezas européias, o russo Popov, ganhador do Golden Clown of Monte Carlo, maior prêmio mundial na área, ativo aos quase 80 anos de idade e o também suíço Dimitri.


O cinema e a televisão de várias épocas também já nos trouxeram belos exemplos, como Charles Chaplin com seu “Carlitos”, o próprio Rowan Atkinson com Mr. Bean, Jerry Lewis e “O Gordo e O Magro” (o norte-americano Oliver Hardy e o britânico Stan Laurel respectivamente). Estes últimos, aliás, são o mais famoso exemplo das divisões dentro do clown, entre famosos e pouco conhecidos de diversas épocas. Curiosidade: Laurel (o Magro) foi substituto de Charles Chaplin em 1910, na Cia de Fred Karno, em sua primeira turnê pelo EUA. O Magro era o clown “augusto” e o Gordo o “branco”. Enquanto o ‘augusto’ é ingênuo, puro e obediente, o ‘branco’ nos traz a inteligência, elegância que se propõe de maneira moralista e por isso, nos conduz muitas vezes ao lado negativo de uma questão. O ‘augusto’, então, torna-se o professor, os pais, o belo, o que SE DEVE FAZER. “Essa é a luta entre o orgulhoso culto da razão, onde o estético é proposto de forma despótica, e o instinto, a liberdade do instinto.”2 Há uma singela e bonita seqüência da série, quando onde o Gordo precisa de fogo. O Magro, ingenuamente, estala os dedos e do polegar surge uma chama como num isqueiro. (Quando não sabemos que algo é impossível, podemos alcançá-lo, como o besouro que voa, apesar de os conhecedores de aerodinâmica dizerem que isso é impossível). O Gordo fica abismado e diz que aquilo é impossível, o desafia a fazer de novo e novamente se faz a chama. Ele então explica que é impossível e convence o Magro de que aquilo não existe e este não o faz mais. Mais tarde o Gordo, escondido, fica estalando os dedos na tentativa de realizar a proeza. Aqui percebemos um pouco das características do ‘branco’ em relação ao ‘augusto’. O primeiro procura explorar o ‘augusto’ e de modo geral é malvado com ele. Do ponto de vista humano, poderia se imaginar uma pequena revanche, pois o ‘branco’, muitas vezes, é considerado a escada pra graça do aparentemente simplório clown ‘augusto’.

Augusto – tenho fome.
Branco – tens dinheiro?

Augusto – não.

Branco – então não tens fome.


Fellini foi pródigo em exemplos de um e outro quando preparava seu “CLOWNS” para a televisão em 1970. Uma seqüência imaginada mas nunca rodada era aquela em que as pessoas na rua assumiriam os papéis de “augusto” e “branco” assim como pessoas célebres vistas pelo olhar ‘clownesco’ do diretor naquele momento. Para ele, Picasso era um augusto triunfal. Mussolini e Hitler eram augusto e branco, respectivamente. Freud e Jung, branco e augusto. Cotidianamente, os ‘brancos’ assustam as crianças, pois têm traços duros, sobrancelhas carregadas e competem pelo traje mais luxuoso, retratando a família burguesa, enquanto os ‘augustos’ sequer podem mudar de roupa, retratando mendigos esfarrapados, as crianças dentro da família, os oprimidos.
A mãe que faz o filho mostrar alguma habilidade diante de visitas representa o ‘branco’ se aproveitando do ‘augusto’.
Arrelia e Pimentinha, Piolim, Carequinha. Dificilmente alguém nunca ouviu falar nestes ícones da alegria no Brasil que fazem parte da história do circo no país, mote de várias pesquisas e livros. Nosso cinema e televisão também trouxeram ao público nomes como o Jeca Tatu de Mazzaropi, Grande Otelo, Golias, Os Trapalhões (Dedé, Didi, Mussum e Zacarias - aqui se observa facilmente brancos e augustos). Palhaços e clowns daquelas e desta época lutavam e lutam diariamente, pela manutenção da dignidade de seu ofício assim como muitos grupos e artistas teatrais estudam técnicas, ensaiam, buscam em si o dom inerente do clown: fazer rir. Desconhecida de grande parte do público leigo, nossa história circense e teatral na melhor tradição de palhaços mundo afora, teve gerações de diversas famílias cujos protagonistas levaram diversão e alegria a vários cantos do Brasil.

Hoje, atores e atrizes utilizam o tempo da piada do palhaço na composição de personagens patéticos e até dramáticos no intuito de envolver sua platéia.
Um verdadeiro clown faz rir de si mesmo e não à custa dos outros. Ser clown é uma filosofia de vida pra um artista. “Cada um tem sua pequena filosofia... A minha é não poder conceber meu trabalho senão como um clown honesto e verdadeiro: sua atitude e seu caráter transmitem-se através de sua arte, portanto é interessante tentar mostrar-se humano, gentil, com humor. Minha vida, meu ofício, tudo está no mesmo saco!” 3. A maioria atua até o último sopro de vida, como o catalão Charlie Rivel, que em seus últimos anos, era maquiado por sua filha e fazia rir com gestos lentos, limitados pela idade avançada e o paulista Picolino felizmente bastante festejado e homenageado. Mesmo quando se retira de cena, o palhaço dá uma lição de vida e perseverança e talvez por isso se diga que, dentro das artes cênicas, fazer rir é uma arte à parte.





1. Alfredo Panzini, em seu Diccionario moderno.
2. FELLINI: In "Fellini por Fellini", L&PM Editores Ltda., Porto Alegre, 1974, Tradução de Paulo Hecker Filho.
3. DIMITRI : In "Clowns & Farceurs", Ed. Bordas, Paris, 1982, p. 36-37. Tradução de Roberto Mallet

Para saber mais:
Mundo Clown

O Gordo e o Magro

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Agenda


08/08
- Chá de Panela Ana Flávia & Marlus

11/09
- Chá de Panela Ana Camila & Faustinho

03/10 - Festa de Casamento Juliana & Leonardo

13/12 - Festa de Aniversário Afonso

22/12 - Natal da Giulia

terça-feira, 1 de julho de 2008

Palhaços / Atores




PALHAÇOS
(por ordem Alfabética)



Nome: Alfinete.
Idade: Prefiro não falar sobre esse assunto.
Cidade: Triângulo das Bermudas Rasgadas ou o Vale Perdido
Estado: Gasoso (Dependendo do que comeu) 



Alfinete. Experiente, solteiro, sem compromisso. Um cara "cabeça". Pessoa fina, por motivos óbvios, de mente aguçada e amolada. Rapaz de ponta e meia ponta. Adora pregar e prender peças, nos outros. Alfinete é filho da Mãe, que até hoje faz questão de mimar o filhote: “Ele não é um pintchinho amarelinho?”. Seu rostinho baby-face não deixa dúvidas de que acabou de sair das fraldas. Sem falar no olhar inocente de: "Alguém peidei não sei quem fui". Aromas e essências a parte, Alfinete é calmo, mas uma vez ameaçado, sofre a mutação "fura-olho-gordo" e se transforma num T-Rex caso alguém faça chacota de sua aparência. (O Tyrannosaurus rex era carnívoro e bípede, alcançava até 60 km/h e seu crânio media 1.5 m – Qualquer semelhança é mera coincidência). Alfinete é de cor branca, muito branca, extremamente branca. Seu bronze, moreno palmito, é apreciado por diversas palmeiras (o que o deixa bobo). Hoje em dia freqüenta a clínica "10bronzeamento artesficial" e sua pesquisa baseia-se no desenvolvimento da invisibilidade através da carência de melanina no seu corpinho.

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Rafael Protzner


Ator/Palhaço – Formado pela Escola de Educação Básica e Profissional Centro Teatro Universitário/UFMG. Foi Membro do grupo: “EXCÊNTRICA CIA. DE TEATRO” (membro fundador - 2006/09). É membro dos grupos: “TRAMPULIM”, desde 2008 e “TRUPE MARIA CUTIA”, desde 2008. Atuou no Programa Pólos de Cidadania/UFMG como ator, diretor e oficineiro da “TRUPE A TORTO E A DIREITO” (2007/08/09). Deu aulas de Teatro para crianças na escola Athena Educação Infantil – Rede Pitágoras (2009). Atuou no espetáculo "Match de Improvisação" da UMA CIA. DE TEATRO (Liga Profissional de Improvisação Mineira), com temporadas em Belo Horizonte (2006/07) e festival de Inverno/UFMG – Diamantina (2007). Participou como ator/improvisador no 2º Campeonato Carioca de Improvisação (Teatro-Esporte) promovido pela CIA. DE TEATRO CONTEMPORÂNEO (Rio de Janeiro – 2006). Atuou como ator no vídeo/performance “Unus Mundus”, da artista plástica Cinthia Marcelle (2006). Dirigiu três montagens cênicas infantis de formatura da escola Instituto Sementinha (2006/07/08). Convidado duas vezes para o "Menor Festival de Palhaços Mineiros do  Mundo" (DOUTORES DA ALEGRIA/BH – 2008/09). Em sua formação (oficinas/cursos/workshops) estudou e/ou trabalho, entre outros, com Zé Walter Albinati (Cia. Luna Lunera - BH), Mariana Muniz (EBA/UFMG), Ricardo Behrens (LPI - Argentina), Fernando Limoeiro (Teatro Universitário - BH), Borja Cortés e Jorge Rueda (Impromadrid - Espanha), Fabio Butera (Teatro Proskenion - Itália), Fernando Yamamoto e Marco França (Clowns de Shakespeare - RN), Esio Magalhães e Tiche Vianna (Barracão Teatro - SP), Fernando Escrich (Doutores da Alegria - SP), Jesus Díaz (Orquesta Lavadero – México), Ingrid Dormien Koudela (ECA/USP), Enrique Diaz, Emílio de Mello e Mariana Lima (Cia. dos Atores - RJ). Tem atuado como ator e palhaço em intervenções e apresentações em eventos.



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Nome: Mirabella Bolante
Idade: Ai, que falta de educação!
Cidade: Mirabópolis
Estado: Crítico

Mira, que bella! Mirabella... Meiga, carinhosa, alegre, simpática, comunicativa e bonita... Parece mais uma brabuleta. Gosta especialmente de crianças porque são do seu tamanho, e de homens porque são do seu número. Participa ativamente das reuniões do M.C.M.T.O².D.M.P. (Movimento-contra-mocréias-tira-o-olho-do-meu-pitel), por acreditar que todas as mulheres do planeta além dela são mocréias e não têm o direito de estragar suas paqueras. E por falar em paquera, Mirabella está sempre pronta para flertar... Mira de um lado, mira do outro e ah! Lá está ele, um mancebo galante exatamente como nos seus sonhos! Uma piscadela e lá vai ela para o abraço. Mas cuidado! Ao abraçá-la forte duas coisas podem acontecer: ou o seu coração de geléia de morango-vermelho-paixão derrete ou... ela solta um pum. Mas depois pede desculpas, claro, por ser uma pessoa muito fina e educada da alta sociedade mirabópunzense.
Mirabella gosta de mirar as coisas bellas à sua volta, e quando canta faz tudo ficar mais bello ainda. O seu maior sonho é conseguir girar o braço para a direita e o pé para a esquerda ao mesmo tempo. Dedica-se fielmente a isso diariamente.


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Bella Marcatti – Atriz/Palhaça – Formada na Escola de Educação Básica e Profissional Centro Teatro Universitário (UFMG), em Belo Horizonte. Atuou pela Liga Profissional de Improvisação de BH, sob direção de Mariana Muniz. Trabalhou como atriz em campanhas de teatro educativo, sob direção de Fernando Limoeiro. Foi membro da Trupe A torto e a Direito (Programa Pólos de Cidadania/UFMG), sob coordenação de Fernando Limoeiro. Atuou como atriz e diretora em espetáculos escolares do Grupo Dosode sob supervisão de Leonardo Lessa (Teatro Invertido). Dirigiu e atuou em montagens cênicas infantis de formatura das escolas Santa Maria Nova Suíça, SEAG e Instituto Sementinhal. Deu aula e dirigiu espetáculos na APAE-Ibirité para pessoas com necessidades especiais. Trabalhou como locutora do bloco Brumas no Teatro no programa Brumas de Inverno da rádio 104,5 UFMG Educativa sob supervisão de Geraldo Octaviano. Em sua formação (oficinas/workshops) estudou com Ignacio Soriano e Raquel Racionero (ImproMadrid - Espanha), Fabio Butera (Teatro Proskenion - Itália) Fernando Yamamoto (Clowns de Shakespeare - RN), Fernando Escrich (Doutores da Alegria - SP), Ingrid Dormien Koudela (ECA-USP), César Augusto e Marcelo Olinto (Cia. dos Atores – RJ), Ivaldo Bertazzo. Tem atuado como atriz e palhaça em intervenções, apresentações livres em eventos e campanhas publicitárias.